quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Viagem à Foz de Iguaçu - PR.. Junho - 2010

Gostaria de compartilhar com os meus queridos leitores uma imagem que contém relatos sumários de uma aventura que viví no Sul do país em junho de 2010.. As imagens abaixo foram captruradas por câmeras pessoais e contém apenas os elementos da natureza típicos desta região.

Visitei um lugar que uma magia, além das pessoas, me encantou:
Uma Arara Canindé pousou no meu ombro;
Uma Borboleta pousou no meu dedo;
Uma cobra enrolou no meu pescoço;
Os Quatis cheiraram meus pés;
Um tucano quis bicar meu pé;
Os passarinhos soaram nos meus ouvidos;
Vi um arco-íres cortar uma grande queda d'água de um lado a outro..

Essa grande Magia tem nome e localização geográfica, e o melhor é que qualquer um pode viver: Foz do Iguaçu - PR!!


terça-feira, 8 de junho de 2010

Mergulho na no mar de sensações manuscrito por Sandy

Faixa a faixa - Quando escutei falar sobre o CD manuscrito da Sandy pensei que encontraria personagens, contos e cenários integralmente diferentes do eu havia encontrado na Sandy dupla. Me enganei, apesar de perceber uma Sandy mais madura, com visão e reflexões mais profundas sobre coisas tão comuns do dia a dia pude notar a menina impregnada na voz e no estilo da boneca.
Comprei o CD após perder a insegurança através da apresentação de grande parte da sua trilha no ACESSO MTV. Gostei! Me encantei e me pego pensando na letra a todo instante, tanto que pouco depois de passear pelas canções me veio a idéia de mixar a canção “Tempo” faixa 2, a algumas imagens da universidade, aos momentos majoritariamente felizes que passei com a turma, nos mais variados cenários, porque como curso Hotelaria, temos muitas visitas técnicas e aulas de campo, todas capturadas por prodigiosas câmeras digitais, o que virou um filme que derrama lágrimas dos envolvidos.
Pés cansados (primeira faixa).. Chega um momento da vida que percebemos que um longo caminho foi percorrido, não sei quando exatamente isso acontece, só sei que nesse momento se pesa os erros, as conquistas, sente-se os arrependimentos e os orgulhos.. E neste momento damos valor a quem está do nosso lado. É possível se chegar a várias interpretações, podendo apenas subentender que alguém procura vários amores e se descobre que o amor estava mais próximo do que se imaginava.
Ela/Ele (faixa 3) é uma valsinha que envolve o corpo e a alma, contando a história de um casalzinho que mesmo com suas diferenças viviam um grande amor.. A sinfonia é envolvente, a música gruda na cabeça e de repente me peguei pensando no Ela/Ele dando rosto aos personagens, é óbvio que o rosto dela era o meu né? (risos)
Na faixa 4, Dedilhada, percebi que quando fazemos algo só por fazer, ela não será bem feita. A vida tem que ser bem vivida, não apenas por viver. Tem-se de ter objetivos, metas, desejos, sonhos e correr atrás sempre. Dedilhada é uma pré-canção composta no violão. Sabe quando pegamos o instrumento e começamos a dedilhar por acaso só pra ver qual som vai sair? É isso!
Sem Jeito (5) é interessante, tem uma arranjo muito complexo, por que a música muda de velocidade. É a canção mais POP do CD. Tem uma letra bem trabalhada em cima dos relacionamentos exagerados. Ah! E a Sandy toca o tambor do Coquetel Drums! Sem querer ser fã de mais, mas achei perfeito!
Duras Pedras (7) reflete as dificuldades encontradas em cada fase da vida. O Vocal expressa um coro bem calmante, o que mexe com os sentimentos.
Perdida e Salva (9) É um song que tenta descrever a sensação majestosa de um amor correspondido. São tentativas vãs de descrever o que cala alguém vivendo plenamente a paixão.
Dias Iguais (10) tem novidade, traz uma versão internacional composta e interpretada pela cantora britânica Nerina Pallot. As vozes de Sandy e Nerina soam harmonicamente provocando uma explosão de sensações. É incrível.
Esconderijo (13) a canção é curtinha, mas revela uma verdade gigantesca. Por traz de alguém sempre tem outro alguém diferente, feliz, triste, carente, com medo, com incertezas.
Espero que curtam o CD assim como eu estou curtindo. A cada dia, sempre!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aprovação na Associação Nacional de Pós-graduação em Administração

Esse ano vivi muitas boas emoções, como por exemplo, a de ter um trabalho aprovado na ANPAD – Um evento de elite da docência - Administração, que era um grande sonho para mim. É estranho quando se tem a sensação de realizar um sonho desses. Imaginamos mil coisas e de repente é tudo diferente.
De início Rebeca, minha companheira de pesquisa e da monitoria de administração, me disse eufórica, por volta das 8: 32 da manhã de quarta feira do dia 30 de setembro de 2009, dia em que a ANPAD divulgou a lista dos trabalhos aprovados e não aprovados (detesto utilizar o termo reprovado!), que tínhamos tido o trabalho: Hotel Villa do Sossego: Um Caso de uma Empresa Familiar APROVADÍSSIMO!!
Tínhamos nos encontrado por acaso quando estávamos subindo em direção a universidade, receber esta notícia foi um choque de prazer. Confesso que cogitei a possibilidade de ela estar pirando, ou simplesmente me fazendo uma brincadeira, quando veio a danada da epifania (consciência) e revelou que minha colega estava animada demais para ser brincadeira, e forçava a voz já rouca em gritos de entusiasmo e alegria, muita alegria! Acreditei na veracidade da informação e postei-me a correr e gritar enquanto subíamos a ladeira de barro ao lado do ginásio Irmãozão, e fomos direto em direção a sala de aula onde a professora (de grande mérito na conquista)que havia nos orientado no trabalho, Rosiele Fernandes, se encontrava em atividade, e então lhe dissemos a boa nova.
Trepida, desorientada e com os olhos pesados de lágrimas, dividi o tempo com a caminhada à sala onde assistiria aula de Teoria e prática em Hotelaria com a professora Paula Dutra, e os pensamentos embaralhados.
Acredito que Deus tem um plano para nós, que Ele queria que este trabalho fosse aprovado, pois em particular conhecemos as dificuldades na construção de um caso para ensino, principalmente este que foi inovador para todos os participantes de sua elaboração, pela inexperiência minha e de Rebeca que errávamos o tempo todo, mas nunca desistíamos, pelo caminho percorrido até então. Um turbilhão de informações. Chorei! Chorei como um bebê, não para chamar atenção, foi emoção, alegria, sensação de realização e gratidão à Deus, e de que foi dado um passo para a realização de um sonho ainda maior – A docência ainda feto em meu ventre.
OBRIGADA DEUS!!!

Ossos do ofício – Manhãs na Rio Tinto

E ela sobe aqueles três degraus, se deixando revelar para o observador que disfarçadamente a admira, mesmo que se tivesse com os olhos fechados, o aroma sutil e agradável do Florata ulula sua passagem por aquele corredor estreito. Ela procura com um olhar atento um acento, ao encontrar – Que alívio! Senta-se.

O ônibus da Viação Rio Tinto, geralmente sortido pelas pessoas em busca do cumprimento dos afazeres, recebe a sua presença inconfundível, importante não só para os que anseiam a execução quase diária do ofício, mas para aquele cenário.
Tão suntuosa, tão ímpar. Será que suas roupas revelam sua personalidade?
Talvez seja a mera obrigação de cobrir o corpo no chamado fato social, mas a indicação de que tivera cuidado em compor o look seja um resquício da vaidade personal incumbida. Não se sabe o que pensa, talvez em algum problema corriqueiro como o vidro da janela do carro deixado baixado pela pressa no ato de correr apressada em busca do ônibus da Rio Tinto.

Tateia ao encontro da pequena válvula ao lado da poltrona, a inclina pausadamente para traz e fixa seu olhar na poltrona da frente até sentir o peso das pálpebras. Ela adormece.
Será que ela sonha? Aquele momento transmite tranqüilidade, sente-se inveja de tamanho sossego,tamanha capacidade de entrega, e a pequena viagem se passa.
Tudo se passa como um filme, ao fundo o som orquestral da Canção da Índia, de “Sadko”. Imaginário, mas real.
Na entrada em Mamanguape, o ônibus serpenteia por entre algumas ruas. Ela desperta,como se um relógio soasse, desinclina a poltrona, escova seus cabelos e espirra duas cheringadas de Amidalin, é necessário cuidar da voz. Às vezes retoca nos lábios um gloss cor de pêssego da natura, ela o fez. Receio que tema parecer cansada, ou com sono, ou sei lá. Então, ao descer do ônibus, pode-se notar que, vestira um manto invisível de poder, inteligência inesgotável; e o amor que a movia talvez brotasse do sonho de infância de ensinar; de transmitir conhecimento e interagir com os outros para discutirem um tema tão importante e necessário... A arte de administrar!

Nunca desistam dos sonhos, mesmo que pareçam distantes e fadigosos como esta marola diária à fim do cumprimento da labuta citada acima.

Lutar não é apenas um verbo. É, ou deveria ser, AÇÃO!!!

sábado, 4 de julho de 2009

Michael Jackson, morto?

Saiu em um tablóide americano que o “Rei do Pop”, Michael Jackson (50 anos), estava farto de ser um astro reconhecido nos quatro cantos do mundo. Cheio de pessoas interesseiras e paparazos a sua volta. Desde que começara a carreira não sabia mais o que era ser uma pessoa normal. Agora ele teria de fazer uma turnê com mais de cinqüenta shows pelo mundo, uma iniciativa infeliz para alguém que havia passado 20 anos afastados dos palcos. O rompimento com o contrato sairia uma fortuna e como o astro não teria condições financeiras de arcar com estas despesas, nasceu à idéia de simular a própria morte.

Quem não achou estranha a demora para o velório? Suspeito, não? Foi divulgado também que esta demora surgira devido ao perfeccionismo do astro, que em seu falso velório não abriria mão de expor um boneco de cera perfeito, que tivesse os sinais das enfermidades tão divulgadas pela imprensa de todo o mundo.

Foi sabido que o cantor Michael Jackson comprou uma modesta cabana no sul do Canadá, onde passará a viver com seus três filhos Prince Michael I (12 anos), Paris Michael (11 anos), Prince Michael II (7 anos) após o fim do calor de sua morte.

Uma armação que custou certa de 30 milhões de dólares, um dinheiro levantado em cima dos fãs que choram e lamentam a morte do astro pop.

domingo, 28 de junho de 2009

A carona

Parecia uma terça tranquila, o anoitecer do dia 20 de maio apontava e pela primeira vez me atrasaria para o trabalho no santuário dos livros da universidade. Eu havia engolido ás pressas um lanche que a materna Cassy preparara para que eu não saísse de estomago vazio. Quando me despedia Nath, preocupada com a situação, disse que me acompanharia, a final seria mais fácil conseguirmos carona: - Não vou deixar você sozinha, Pim.
Senti um imenso alívio, mas não pude deixar de pensar que aquela atitude custaria pelo menos três minutos do meu tempo, ela teria de se vestir. Me acalmei lembrando que tendo a companhia de Nath, Dércio e João não questionariam meu atípico atraso.
Nath colocou rapidamente um jeans e uma blusinha preta colada no corpo, sob o colar de coquinho.
Nós seguimos. Dispensamos uma carona que nos deixaria na pracinha que meava o caminho. Não era suficiente para nossa insaciável pretensão em chegar á universidade de carro.
Quando andávamos, havíamos andado pouco, divisei um cross fox vermelho, aparentemente novo, parado em frente a um escondido bar. O motorista era um jovem garoto.
- Pra onde você está indo? Pode nos dar uma carona?
Disparei de imediatas duas perguntas.
- Estou indo pra lá. Ele acenou e nos mostrou o caminho oposto. – Pra onde estão indo?
- Pra Universidade.
Respondi desapontada. Nath que não me vira falar com o rapaz começava a se aproximar para entender o curto dialogo.
- Bora! Eu levo vocês lá.
Acho que ele nem concluiu a frase quando me sentei no banco de trás. Estou atrasada, não posso perder esta carona! Pensei, enquanto Nath fazia o mesmo e o jovem rapaz seguiu o caminho da universidade.
Já havíamos passado pela pracinha do midway. Me espantei ao ver que ele não seguiu o caminho convencional. Ele mora na cidade, sabe o que faz! Pensei acalentando-me.
Divisei o Irmaozão, um ginásio na saída para Rio Tinto, se ele dobrasse a esquerda tudo estaria dentro dos conformes e ele dobrou. Seguiu pela estrada íngreme e sinuosa no lado direito do ginásio. Há tempos não vira algum carro seguir aquele caminho pouco atraente.
Estava escuro, a terra molhada da chuva recente envolvia os pneus e agia fortemente como uma força de atrito, até que ouvimos um sonoro estrondo. Um dos pneus da frente estava submerso na lama e o carro estava dentro de um buraco.
Fiquei irrequieta sem saber o que estava acontecendo. Percebemos que um carro que estava parado a frente havia enfrentado situação semelhante e graças aos moradores tão prestadores das redondezas, havia se livrado. Ao notar nossa situação, os ocupantes do carro recém ajudado agora ofereciam ajuda.
- Não acredito que isso esta acontecendo. Exclamou nosso condutor.
Ó meu Deus. Nem eu! Pensei na sequência.
Todos insistiam para que eu e Nath descêssemos do carro para aliviar a pressão do peso do carro sobre a lama. Resisti afinal eu era a culpada pelo ocorrido. Então desci com a idéia fixa de cavar com minhas próprias mãos e arrancar o carro do buraco. Eu piorei tudo fazendo com que o pneu se enrolasse mais na lama.
Nath continuou a subida com o casal do carro á frente, em busca de ajuda. Não posso deixar de citar o detalhe de seu pé coberto de lama, e eu? Eu estava toda suja; as mãos, os pés, o rosto.
O carro estava agora repleto de arranhões e lama. Notei que ele estava mais calmo que eu. A culpa me agarrou mais forte quando o escutei comentar que tinha lavado seu carro antes daquele incidente. Eu não parava de me desculpar.
Dércio, meu companheiro de trabalho, me telefonou para informar que se atrasaria e eu teria de abrir a biblioteca na ausência de João, que não iria para a biblioteca. Com o meu desespero o jovem insistiu para eu subir e cumprir minha razão. Eu não conseguia desvencilhar a culpa, tampouco o sentimento de impotência diante a um evento que jamais imaginei me acontecer.
Fiz o que ele me pediu, o deixei literalmente imerso em problemas, sem saber como findar de maneira amena aquele incidente.
Quando em fim firmei os pés na universidade vi Nath, que me informou que um trator iria de encontro ao jovem benévolo motorista para resgatar seu carro.

Nunca mais tivemos notícias deste rapaz cujo nome eu seria incapaz de citar.


Mamanguape.
20/05/09

domingo, 5 de abril de 2009

O Mar da Felicidade

Caminhamos os quatro ao encontro da imensidão azul á nossa frente, Adely, Diego, Fernanda e eu. Eles correram e entraram no mar calmo e convidativo. Resisti, observei enquanto pulavam as ondas, escutei quando gritaram já de longe para que eu entrasse no mar e me juntasse a eles. Respondi no mesmo tom que entraria depois, quando alguém, provavelmente Nathalia, viesse para guardar a canga colorida que me vestia. A tirei deixando meu corpo a amostra, coberto apenas pelo pequeno biquíni rosa, a estendi na areia pegajosa e me deitei de brusso sobre ela, com a cabeça nas mãos de maneira a visualizar os meus amigos na água. O sol estava forte, 12h45min, por algum momento comparei aquela praia paraibana ao Maine no litoral oeste dos Estados Unidos, que em verão tinha sua paisagem coberta pela neve (que comparação!), e que havia me impressionado em fragmentos de “Anjo Caído” (Dom J. Snader) e agora vinha em minha mente como faísca, uma lembrança que me fez tremer. – “O Maine é tão frio nesta época do ano, aqui é tão quente”. Pensei! Após cair de volta na realidade, podia escutar as risadas, os vi brincar com as ondas. Adely, uma criança, Diego, uma criança, Fernanda, uma criança. Três crianças brincando inocentemente. Para mim uma imagem pura, sublimável, o que talvez para outros olhos parecesse vadiagem juvenil ou curtição vazia do ócio. Eu percebi o quanto aquele momento os deixava feliz, me deixava feliz também.

Não tinha ninguém na água próximo a eles, talvez pelo horário, a não ser um senhor gordo e calvo com os cabelos remanescentes pretos, a uns sete metros, que mergulhava sozinho. Vi uns montinhos de outros jovens mais afastados.

Olhei a arvore de natal montada no alto próximo ao minúsculo farol, tudo era tão pequeno a distância, menos a indescritível beleza daquela ensolarada manhã.

Minha pele queimando no sol, só. Meus amigos sorrindo não imagino de quê, e Nathalia chegando, clicando em imagens, congelando momentos e guardando a minha canga para que eu fosse para o mar.. Para ser feliz também.

Dia: 22/12/08

Praia de Cabo Branco, João Pessoa - PB